A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) realizou, nesta quinta-feira (28), no Salão Nobre da entidade, o Conselho Técnico que definiu as diretrizes do Campeonato Pernambucano 2026 e apresentou oficialmente a proposta de formatação para o Pernambucano 2027 – “Do Litoral ao Sertão”. O encontro reuniu representantes dos clubes, membros de departamentos executivos e representantes da imprensa. O Estadual dará quatro vagas para a Copa do Brasil, duas vagas para a Copa do Nordeste e duas vagas para o Campeonato Brasileiro da Série D.

No primeiro momento, a FPF apresentou o modelo de disputa para 2026, que manterá oito clubes na primeira fase, com jogos de ida. Os seis melhores avançam, sendo que os dois primeiros colocados irão direto para as semifinais. Os outros quatro disputarão o playoff classificatório. Semifinais e final serão disputadas em jogos de ida e volta. Apenas o último colocado na primeira fase será rebaixado.

O Campeonato Pernambucano 2026, cuja competição terá início em 11 de janeiro e encerramento em 8 de março, reunirá seguintes clubes: Decisão, Jaguar, Maguary, Náutico, Retrô, Santa Cruz, Sport e Vitória. O regulamento e a tabela serão divulgados na próxima semana. 

Em seguida, foi apresentada de forma detalhada a proposta de reformulação do campeonato a partir de 2027, baseada em um sistema de dois turnos – FREVO e FORRÓ – com ampliação de calendário, integração da base e fortalecimento da competitividade. Entre as novidades estão a obrigatoriedade de inscrição de dez atletas Sub20 na competição profissional de novembro e dezembro. O Campeonato será disputado por todos os clubes profissionais que estiverem aptos e desejarem participar da competição, que classificará três clubes para a Série A1 2027. 

Para o presidente da FPF, Evandro Carvalho, o novo modelo dialoga com as necessidades dos clubes e reforça o compromisso da entidade com a modernização das competições estaduais. “O Pernambucano é um patrimônio do nosso povo. Nosso objetivo é garantir calendário, fortalecer a base e ampliar as oportunidades para todos os clubes, do litoral ao sertão. Estamos construindo uma competição mais robusta, mais inclusiva e com maior impacto esportivo e econômico. Essa evolução é fundamental para o futuro do nosso futebol”, afirmou.

Ao final, os clubes debateram aspectos operacionais, votaram pontos específicos das duas temporadas e validaram os encaminhamentos apresentados pela FPF.